Labirinto Verde (ou Zone Blanche na língua original) é uma série de suspense, onde a detetive Lauréne Weiss investiga casos bastante intrigantes junto à sua equipe. Mas a produção franco-belga não é apenas uma série policial. Ela envolve um mistério, algo de sobrenatural, aquele vulto na nossa visão periférica que nunca conseguimos ver o que é diretamente. E é exatamente esse elemento misterioso que nos faz querer ver cada vez mais.
Este mês, a Netflix anunciou a segunda temporada de Labirinto Verde e o trailer me interessou bastante. Como estou estudando francês, achei que seria juntar o útil ao agradável e assistir algo na língua francesa enquanto me preparava para as provas de fim de semestre. E acabei me surpreendendo positivamente. Intrigante, Labirinto Verde é uma grata surpresa, prende nossa atenção do começo ao fim. E o temperamento calmo e analítico da protagonista vivida pela atriz Suliane Brahim dita o ritmo da trama, o que deixa o suspense mais interessante.
A história se passa em Villefranche, uma cidadezinha isolada cercada por floresta e montanhas. Lá o sinal de celular é bastante ruim, chegando a ser inexistente em alguns lugares. Por isso o nome da série em francês é Zone Blanche, zona branca, ou seja, uma área onde a comunicação é comprometida. Mas isso a gente percebe logo de cara. Assim que começa o primeiro episódio somos apresentados ao peculiar promotor Franck Siriani (Laurent Capelluto) que chega na cidade e causa um certo desconforto por estar determinado a investigar a família do prefeito Bertrand Steiner (Samuel Jouy).
Com a ambientação propositalmente mais sombria, a produção tem uma fotografia espetacular. A trilha sonora de fundo me agradou de cara, me lembrando um pouco a de Assassins Creed. Pode ser só coisa da minha cabeça, mas ela tem um papel fundamental nas cenas de pura tensão e mistério. Mesmo possuindo um ritmo mais lento, a trama prende por completo. A casa episódio é investigado um crime diferente, que, de certa forma estão interligados, constituindo assim a trama principal. Que mistério é esse que envolve a floresta e a cidadezinha Villefranche?
Eu estou curtindo bastante cada episódio, sem pressa. Descobrindo aos poucos do que se trata esse grande mistério de Labirinto Verde. O bacana é que cada crime é completamente diferente do outro e nada é previsível. Diferente de outras séries que acompanho, eu nunca sei quem é realmente o autor do crime antes dele ser resolvido.
Se você decidir assistir, depois me conte o que achou. E repare só em um dos assistentes da Major Weiss, o Nounours (Hubert Delattre). Em quase todas as cenas que ele aparece, ele dá um jeito de comer alguma coisa. Vejo nele um sutil alívio cômico. Já a maneira como ele é chamado é engraçada pra mim, porque nounours em francês significa ursinho de pelúcia, e nounou significa babá. Não consigo não pensar no personagem com carinho. hehehe
Caso não curta muito ouvir a língua original, a Netflix disponibiliza versões dubladas. Caso você curta séries francesas, tenho mais dicas bacanas aqui.
A trilha sonora caiu como uma luva nesses casos polícias repletos de mistérios! Gostaria de saber qual banda interpreta esse som ?
Realmente a trilha sonora é excelente! Numa pesquisa rápida aqui sobre a OST, descobri que a trilha sonora original é de Thomas Couzinier e Frédéric Kooshmanian. Procurando por Zone Blanche OST eu achei as músicas da série na soundcloud. 🙂
Cyn cardoso eu te amoooo kkk procurei muito o som… arranho um violão e queria ela kkk valeuuuuuuuuuuu
=D de nada!