Vamos falar mais de Halloween, minha época favorita do ano? O que não faltam são opções de celebrar esta data (ou temporada), mesmo que nossa cultura não a favoreça. Uma outra série lançada estrategicamente pela Netflix, foi “O Mundo Sombrio de Sabrina“, um remake com um tom um pouco mais sério e assustador que a original “Sabrina, aprendiz de feiticeira”.
Só um pouco. Pelo menos pra mim que assisto filmes de terror desde criança. Meu pai colocava pra gente assistir, e minha curiosidade era maior que o medo. Com o tempo, comecei a achar graça dos filmes com essa temática.
O Mundo Sombrio de Sabrina tem essa pegada de terror. Demônios, bruxas, maldiçoes. Os efeitos especiais, os tons escuros dos ambientes e figurinos, a fotografia impecável, e os desfoques nas bordas das cenas mais misteriosas dão o tom sombrio à produção. Alguns sustinhos acontecem ao longo da narrativa, mas nada que impeça aos mais medrosos de assistir. O tom vai ficando mais sério e verdadeiramente mais sombrios de acordo com o desenvolvimento da envolvente trama.
Porém é uma série que parece pretender atingir o público adolescente. Então alguns assuntos abordados são bastante atuais como o buylling, o feminismo e a questão da identidade de gênero. E ao mesmo tempo a série atrai aqueles que foram adolescentes nos anos 90 e eram telespectadores da série original Sabrina, aprendiz de feiticeira.
Sabrina Spellman é vivida por Kiernan Shipka, uma jovem atriz conhecida pela sua participação na série Mad Men. Confesso que ainda não assisti Mad Man, mas gostei bastante dela como Sabrina.
Tia Hilda (Lucy Davis) e tia Zelda (Miranda Otto) são irmãs que tem umas rusguinhas como todas as irmãs. Porém, às vezes, elas levam essas rusgas a outro patamar. Para alguns pode parecer estranho, mas eu acabei rindo de algumas coisas que elas fazem. É uma espécie de humor sombrio. Hilda é a tia fofa e a Zelda é a super-séria-bruxa-exigente-e-pragmática. Ela quer que Sabrina siga o destino dela como bruxa, e Hilda quer o melhor para a sobrinha e compreende melhor suas dúvidas em se juntar definitivamente à igreja da noite.
Lucy Davis fez anteriormente Etta Candy no filme da Mulher Maravilha e Miranda Otto vocês já viram em Senhor dos Anéis. Ela fez Éowyn, minha personagem favorita da série de Tolkien, aquela que destrói o Nazgûl depois de declarar “Não sou um homem!” e crava a espada na cara do monstro. Como tia Zelda ela fez com que eu me emocionasse algumas vezes.
Ms. Wardwell é vivida por Michelle Gomez, atriz mais conhecida por seu papel Missy em Doctor Who. Série que eu adoro aliás, e que tô super atrasada.
Ross Lynch faz o leal e fofo namorado de Sabrina, Harvey Kinkle. Ele protagoniza uma cena que faz clara referência a Johny Depp no filme Hora do Pesadelo de 1984.
Rosalind Walker, amiga de Sabrina é interpretada por Jaz Sinclair que já participou de The Vampire Diaries e a outra amiga, Susie Putnam é interpretada por Lachlan Watson.
Há também outros personagens importantes que não existiam na série original. Isso porque esta versão de Sabrina é mais fiel aos quadrinhos homônimos.
Apesar de ter gostado bastante do que vi, confesso que gostaria muito que Salem falasse. Mas a série até nos dá uma esperança que isso aconteça talvez na próxima temporada? Tomara que sim! =)
E vocês, já assistiram? O que estão achando?