Olá gente, tudo bom? Como eu havia prometido, aqui vai a segunda parte do post sobre o Castelo de Chenonceau. Se vocês ainda não viram contei no post da semana passada um pouco da história do castelo, das fofocas da realeza, e mostrei o seu interior. Mas falou mostrar a cozinha – que é uma graça! – e os jardins de sonhos desse château encantador.
A cozinha do Castelo de Chenonceau
Os quartos do castelo são cheios de histórias e ricos em detalhes, mas até mesmo a cozinha tem um charme especial. Dá pra se ter uma bela ideia de como as coisas funcionavam naquela época, apesar de que, nunca saberemos das minúcias dos eventos que ali ocorreram.
As salas que compõem a cozinha se localizam no subsolo. As janelas tem uma vista bem próxima do rio Cher. As salas aparentam ser arejadas, apesar do pé direito baixo, no entanto, algo me diz que uma cozinha em funcionamento em um subsolo pode ser um pouco sufocante. Porém não deixa de ter seu charme para os visitantes. Eu adoro cozinhar e não posso dizer que não fiquei encantada em ver como as coisas eram naquela época.
Se prepara que tem chuva de fotos!
Tudo muito fascinante, não é?
Um pouco dos Jardins do Castelo de Chenonceau
Após visitar o interior do château, passamos para os jardins. Nesta parte não aconteceu visita guiada, apenas ficamos livres para explorar e fotografar.
Pesquisando, descobri algumas coisas bem interessantes acerca da história dos jardins do Castelo de Chenonceau. Os dois jardins principais, adivinhem só, levam os nomes de Catherine de Medici e Diane de Poitiers.
À direita do castelo fica o jardim de Diane de Poitiers, é controlado pela Chancelaria, casa de Steward, uma espécie de cuidador da propriedade. Há também acesso ao um pequeno cais, que permite o passeio de barco pelo Cher. No centro do jardim existe uma fonte original dos tempos de Diane, que foi quem mandou construir este grandioso jardim.
Catherine que não é boba nem nada, quando reclamou o castelo, manteve o jardim de Diane pois o achou muito bonito, e do lado esquerdo do château mandou construir um outro jardim, menor, mais intimista, mas nem por isso menos bonito. Nele há também uma fonte central.
Mais adiante do jardim de Catherine de Medici há um pequeno pátio “La Cour de la Ferme“, o chamado pátio da fazenda, onde há um conjunto soberbo de edifícios do século XVI. Ali funcionam restaurantes nos dias atuais. De um lado há um restaurante à la carte e de outro um gracioso self-service.
Nosso passeio incluía o almoço no self-service, que tinha uma comida bastante saborosa. Imagina almoçar com estas vistas!
Após o almoço partirmos para visitar um outro castelo, o castelo Cheverny, do qual posso falar futuramente. Infelizmente não tive tempo o suficiente para explorar o jardim Diane de Poitiers e nem o pequeno labirinto circular.
Espero voltar em breve ao Château de Chenonceau para explorar a propriedade com mais calma. É belíssimo e nos transporta à uma outra era.
Como fiz para ir até o Vale do Loire a partir de Paris?
Quando cheguei a Paris não sabia exatamente como faria para visitar o palácio de Versalhes e os castelos do Vale do Loire. Na recepção do hotel que fiquei em Paris que fui informada de uma agência de turismo chamada Paris CityVision que fazia esses passeios. Foi bem tranquilo de achar a central deles, pois fica bem pertinho do Louvre, na rue des Pyramides, número 2. Essa agência se e conta com guias turísticos que falam Português, dentre outras línguas.
O ônibus sai bem cedinho e nos leva confortavelmente aos destinos. Esse passeio que fiz, visitei o Chenonceau, o Cheverny e o Chambord em um mesmo dia. Achei um pouco corrido, mas foi bom. O passeio ao palácio de Versalhes foi em um outro dia e durou o dia todo, devido a sua grandiosidade. Contratamos os passeios que já incluíam almoço, então não precisamos nos preocupar com nada. Gostei muito do serviço deles e acho que vale super a pena. Existem outras opções de passeio, mas como só conheço esse, e gostei muito, por isso fica aí a dica!
Espero que tenham gostado!
Em breve falarei sobre os dois outros castelos e sobre Versalhes também.
Até a próxima! 😉